As perdas sempre deixam um vazio, um espaço incompleto. Pelo menos em mim, deixam uma tristeza indefinível. E talvez, o mais difícil seja conviver com a ausência, conviver com os planos que ficaram pela metade. Às vezes chego a pensar que somos escravos dos próprios sentimentos, não só de um amor carnal, mas também do fraternal... Afinal, amigos são indispensáveis! E quando vão, deixam a dúvida de como seguir. Não é drama, nem exagero, é verdade. É doído, mas suportável.
São memórias tatuadas, memórias escritas por autores que protagonizaram cada momento, cada emoção. Como se fizessem parte de um CD com as músicas favoritas do seu ouvinte, aquele CD que só a gente faz. Amigos, amores, pessoas que reviram nossa vida, nossa história, do avesso... Pessoas que conseguem arrancar de nós uma mistura de absurdos, mas também de calmaria, tranqüilidade. Aquelas que nos fazem questionar quem somos, e que nos dão a certeza de quem nos tornamos. A essas pessoas deixo meus aplausos e gratificações.